Leia o capítulo anterior “Obstáculos e faculdade”.
Maria depois de formada mandou seu currículo para as empresas.
Telefone de Maria toca.
Maria: Quem fala?
Empresa: Você mandou seu currículo para nossa empresa.
Maria: Sim, vi que vocês estão contratando PCD.
Empresa: Sim, estamos! Qual sua deficiência?
Maria: Tenho paralisia cerebral e sou cadeirante.
Empresa: Infelizmente não podemos te contratar. Nossa empresa não possui adaptações para cadeirante.
Maria: Tá ok, então.
Empresa: Sinto muito. Boa sorte!
Maria recebeu mais 10 ligações e nada. Todos falavam a mesma coisa.
Maria troca mensagens com Alice.
Maria: Amiga eu vou desistir de procurar emprego, nada dá certo!
Alice: Poxa amiga! Mas eles não tem que atingir a cota de 5% de pessoas com deficiência?! Você tem direito.
Maria: Amiga… na teoria sim, mas na prática é outra história. As empresas não possuem adaptações e querem pessoas com deficiência mínima.
Alice: Ai que ódio desse país! Isso tudo pra não gastar com adaptações?
Maria: Bem provável. Além de acharem que eu não tenho capacidade de ser uma boa funcionária, né!
Alice: Amiga você é muito inteligente, não desiste.
Maria: Tá bom amiga, obrigada! Estou tentando.
2 meses depois.
Telefone toca.
Maria: Alô, quem fala?
Empresa: Você enviou currículo para nossa empresa?
Maria: Sim, mas já sei que vocês não tem adaptações para cadeirantes.
Empresa: Somos uma empresa que prezamos pela inclusão de todos. Temos adaptações. Queremos saber do seu potencial e não prezamos só as cotas. Aceita trabalhar na nossa empresa?
Maria: Claro!
Empresa: Venha hoje até nossa empresa. Você será contratada hoje mesmo!
Maria foi contratada.
Não perca o próximo capítulo história de Maria.
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